sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Esta é a carta integra da qual so pôde ser publicada um resumo da mesma.

Na edição do dia 24 de Setembro de 2009 deste semanário, foi publicado um artigo no qual as ex-atletas de futebol feminino da Sociedade de Instrução e Recreio ( S.I.R) responsabilizavam a actual Direcção pelo seu abandono. Todos os orgãos sociais legitimamente eleitos na última Assembleia Geral refutam categoricamente tal acusação e consideram esta a altura propriada para dizer BASTA ao azedume constante que é manifestado por diversas pessoas que não ficaram satisfeitas pela vitória eleitoral que esta equipa conseguiu.
Dissecando as palavras que foram proferidas pelas atletas, é referido que a equipa de futebol feminino era uma secção autónoma, algo que não é admissivel numa sociedade como a S.I.R. onde todas as Secções gozam de uma grande liberdade de funcionamento, mas como é evidente não gozam de total autonomia estando sempre vinculadas às decisões da Direcção, pois quem comanda os destinos da S.I.R. e de todas as sociedades similares é a Direcção, que foi legitimamente investiada pelos sócios para tal. Como é evidente este tipo de controlo perfeitamente normal é efectuado em todas as outras secções que a sociedade alberga e espera aumentar.
É também referido pelas atletas que eram apoiantes da antiga Direcção e que tal contribuiu para o seu abandono. Em relação a esta matéria vamos referir o que já fizemos por diversas ocasiões, nada nos move contra a anterior Direcção, muito pelo contrário, pois são pessoas que deram muito à SIR e que foram essenciais para a continuidade desta sociedade secular. É com alguma facilidade que encontramos pessoas que apoiavam a antiga Direcção e que agora nos têm ajudado nas iniciativas que temos tomado, como também estaremos sempre disponiveis para ajudar independentemente de quem for a Direcção que estiver a conduzir a sociedade.
No artigo da semana passada também é indicado que antes das eleições elementos da nova Direcção deram sinais de querer continuar com a equipa, que o seu actual presidente é que não soube separar as coisas e falta de respeito para com as atletas. Sobre estas questões podemos afirmar convictamente que pretendiamos continuar com todas as secções existentes e criar novas o que já sucedeu, tendo inclusive arranjado outras fontes para melhorar as condições da equipa de futebol feminino com a atribuição da exploração do bar no Centro Transfronteiriço de Negócios à referida equipa. Em relação a separar as coisas é do nosso entendimento que se tal aconteceu não foi da nossa parte, pois houve um conjunto de situações de extrema gravidade que levaram à impossibilidade de qualquer tipo de concordância. Logo na noite das eleições ficou bem patente qual seria o comportamento de algumas pessoas ligadas à equipa, pois contados os votos e verificado o vencedor começaram os insultos. No entanto não demos demasiada importância a tal comportamento, e deixamos a escolha das pessoas que iriam acompanhar a equipa ao critério das atletas e equipa técnica, tendo a Direcção aceitado, aprovado e subescrevendo por baixo os nomes apontados que até eram de dois antigos directores (assim se verifica o quanto estavámos contra algúem). A recente Direcção também entregou 350 euros para que 13 pessoas ligadas à secção fossem jantar ( dinheiro que provinha de apoio camarário destinado para a equipa), sendo certo que nunca nos entregaram o recibo do jantar o que é normal nestas situações para podermos justificar a despesa, culminando com a aparição nessa mesma noite numa festa que estava a ser realizada na sede da sociedade num estado completamente alterado ofendendo inúmeros sócios e o bom nome da S.I.R. sem qualquer razão aparente. Por todas estas situações pensamos que se houve falta de respeito não foi certamente da nossa parte, tentámos até ao limite manter a equipa de futebol feminino, mas depois de todas estas incidências era completamente impossível manter o dialogo. É também referido que o actual presidente da Direcção da S.I.R. nunca quis a equipa de futebol feminino, o que como é natural é completamente falso, em primeiro lugar porque jamais qualquer afirmação de um presidente vincula a sociedade, uma vez que a Direcção é um orgão colectivo e não singular e depois jamais a pessoa que ajuda e promove inúmeros eventos desportivos na cidade de Elvas como é o caso do Luis Pires seria contra qualquer tipo de actividade desportiva na sociedade.
Passando por fim para a última e talvez a parte mais gravosa das afirmações proferidas pelas atletas que pretendiam receber os 450 euros que estavam destinados para a equipa de futebol feminino, ou o disseram por ignorância ou má fé, pois é completamente impossível que uma sociedade sem fins lucrativos como é o caso da S.I.R. entregue dinheiro seu a particulares. Os orgão sociais não contestam que o dinheiro em causa estava destinado para a secção de futebol feminino, mas a partir do momento em que esta é extinta não é possivel entregar esse dinheiro a quem quer que seja, ficando como é evidente esse dinheiro na sociedade para ser investido noutros projectos. Convém referir que os apoios que são dados a qualquer secção da S.I.R. são empregues nas mesmas com a total concordância da Direcção, pois é do nosso interesse que as secções existentes sejam auto-sustentaveis, no entanto esses apoios vêm sempre em nome da sociedade e não de qualquer secção, pois tal poderia compreender situações melindrosas e pouco claras. Imaginemos o caso de quando esta Direcção cessar funções distribuir pelos seus membros o saldo que a sociedade possuir na altura?! Seria como é evidente algo inimaginável e ilegal pois não estamos perante uma sociedade comercial que divide lucros pelos sócios. Pois, é dificil de perceber, mas pelos vistos as atletas acham que deveria ser assim , pois pretendem receber dinheiro mesmo depois de a equipa ter sido extinta por sua própria iniciativa.
Desta forma agradecemos a todas as pessoas que estiveram ligadas ao futebol feminino pelo excelente trabalho que fizeram dentro das quatro linhas que foi extremamente prestigiante para a cidade em geral e para a S.I.R. em particular, ficando no entanto profundamente desiludidos pela conduta que foi adoptada pelas atletas em todo este processo. Aproveitamos também para deixar uma mensagem a todos os sócios da S.I.R. que nos apoiem ou critiquem quando acharem necessário, mas de uma forma frontal, honesta e construtiva. Tentaremos continuar no caminho que pensamos ser o melhor para os fins da sociedade sem nunca esquecer que a S.I.R. é dos sócios e que foram eles que depositaram a sua confiança em nós.
Com om melhores cumprimentos
Os orgãos sociais da S.I.R.

publicada na ultima edição do "LINHAS DE ELVAS"

3 comentários:

pekas disse...

Bem visto!!! É realmente importante que se saiba o que foi realmente escrito!! Compreendemos que seja um documento "relativamente" grande para ser publicado no Linhas mas de todas as maneiras podem agora consultar no nosso Blog...

peKas

Anónimo disse...

estimados srs.acho que estão a dar inportancia a mais a este caso pois todos sabemos o que elas queriam e aquilo que estavam habituadas a bons jantares bons almoços a bons petiscos mas acabo espero que continuem agora a fazer o mesmo na associação que vão representar me parece que vão só comer pão com manteiga
não se procupem elas vão se lembrar muito da S.I.R
e já agora elas que entreguem a factura do jantar e o matrial desportivo que pertençe a S.I.R
deviam ter vergonha
FORÇA VCS ESTÃO A FAZER UM GRANDE TRABALHO ESTA A VISTA DE TODOS SÓ NÃO VE QUEM É CEGO OU ESTA COM DOR DE COTOVELO MAS HÁ QUE RESPEITAR E VER QUE O VOSSO TRABALHO ESTA A SER MUITO BEM FEITO
UM AMIGO

PTS disse...

Passei pela equipa directiva na época 2007/2008 e confesso que foi uma experiência enriquecedoura. Apesar disso, deixem-me dizer que fiquei estupefacto com o montante (superior a três digitos) devido à Associação de Futebol de Portalegre por parte dos anteriores responsáveis da equipa, nomeadamente treinadores e simpatizantes.
Desde logo, como único elemento a tomar as rédias nas contas da equipa de futebol feminino a prioridade foi, nessa época, saldar todas as despesas que iriam ser criadas na presente época. Ou seja, se haviam despesas na época em que liderei o projecto teriam de ser cobridas, o que se veio a verificar, inclusivé a AFP deu-me os parabéns por pela primeira vez haver um clube cumpridor em pagamentos na Associação.
Apesar de tudo isso, desportivamente não foi um ano de encher o olho, mas aquele trabalho invisível que nem dentro da equipa deram valor, ficou feito. Tudo isto para dizer agora, que em nada me surpreende a atitude das jogadoras porque já na altura a conduta humana roçava a falta de respeito para com os outros (dentro e fora de campo). Portanto, quando uma equipa só o é no papel torna-se dificil construir o quer que seja. Abandonei um ano depois de assumir essas funções, por amor à camisola e carolice, porque sempre me orientei pela valorização dos valores humanos e imateriais. Como isso nunca se verificou nessa equipa saí e, vejo-o hoje, em boa hora pois as pessoas não mudam. Facilmente se percebe que gente venenosa só se dá com pessoas desse calibre, pisando e afastando o que for preciso mesmo quando se fazem bons trabalhos. Ainda assim, do que essas meninas gostavam e gostam mesmo era de gastar dinheiro em gasolinas, festas, bebedeiras e jantaradas porque em pagar as despesas à AFP, arranjar patrocinadores, vender rifas ou outro tipo de meios para sustentar a equipa só o souberam fazer quando o dinheiro lhes ia parar à mão sem que ninguém se oponha a isso.
Talvez por isso agora se sentem desamparadas, mas quase aposto que de Janeiro a Maio o vão fazer na Associação Desportiva Bairro das Caixas e, certamente, vão corroer as pessoas que não provaram ainda desse veneno. Cuidado e inspeccionam as despesas dessas meninas que se fossem responsabilizadas estavam bem cagadas. Infelizmente estamos num país de corruptos, é assim a lei dos mais fracos.
Um grande bem haja ao Luís Pires porque já nessa altura era ele aquele que dizia as palavras certas de incentivo a quem liderava esse projecto. Para a SIR ficar sem futebol feminino é livrar-se de um punhado de gente que não presta e um descanso de finanças que muito faz falta a pequenas associações que representam com dignidade a cidade. Tenho dito.
Nota: Recordo que 80% das jogadoras nem a Elvas tinham qualquer ligação.